Boa tarde.
Hoje irei falar de um dos assuntos que mais criamv dúvidas e medo no coração dos tutores de animais - a anestesia.
Muitas vezes, os proprietários de animais se deparam com a necessidade de realizar um procedimento cirúrgico em seus animais. Seja por motivos eletivos como uma castração ou por necessidade ou até mesmo em uma situação de emergência. E tudo isso só é possível com o auxílio da anestesia.
O risco anestésico varia de acordo com alguns fatores. O médico-veterinário deve estar ciente de todos esses fatores para realizar um procedimento cirúrgico-anestésico seguro. Idade, doenças concomitantes (infecções, traumas, hemorragias) e problemas crônicos (cardíacos, renal, diabetes) são exemplos de complicantes para o procedimento anestésico.
Existem estudos na literatura que estagiam o paciente de acordo com gravidade e indicam quais exames e medidas o veterinário deve adotar para tornar a anestesia a mais segura possível.
Por mais saudável ou jovem que o animal seja, ainda assim a anestesia será um procedimento de risco. Mesmo assim, nunca se deve evitar de se realizar um procedimento cirúrgico por receio da anestesia.
O que garante a segurança anestésica é a qualidade da equipe de médicos-veterinários que está assistindo o seu animal. O veterinário deve ter uma conversa com os proprietários para deixá-los cientes dos riscos e das possibilidades que podem ocorrrer no pré, trans e pós-cirúrgico. Isso passa uma maior segurança e tranquilidade aos tutores.
Procure sempre um veterinário de confiança. Veja nele a segurança e a qualidade que você precisa. Exija sempre acompanhamento de um veterinário anestesiologista e de anestesia inalatória. Nela, além de uma anestesia tranquila e segura, o paciente não sentirá dor, estará monitorado com medidores de pressão, oximetria, temperatura e ritmo cardíaco e terá um retorno anestésico rápido e tranquilo, auxiliando enormemente na recuperação no pós cirúrgico.
Dr. Alfredo Magalhães
Médico-Veterinário
CRMV - CE 2273
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